terça-feira, 4 de maio de 2010

Influência?

Imaginação

Veículo de Cultura

Não uma simples imagem!

Comunicação: De acordo com o dicionário Folha/Aurélio, comunicação significa “ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos convencionados, quer através da linguagem falada ou escrita, quer de outros sinais, signos ou símbolos, quer de aparelhamento técnico especializado, sonoro e/ou visual.” Ainda neste verbete, encontramos que comunicação é “a capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas.”

Mas a TV permite o diálogo?

A diversidade de informações sobre os mais distantes universos culturais despertam a curiosidade para o novo, para o que deve ser entendido e absorvido para depois alimentar mais aprendizado sobre o mundo real versus o imaginário. A TV e seu diálogo tornam-se uma extensão do mundo real que rodeia o homem, mais um dos espelhos onde ele pode espiar os outros ao mesmo tempo em que se vê nesse processo.

É a leitura do uniforme e do diverso na comunicação existencial através da leitura das imagens, ler uma imagem requer informação, interação e associação entre repertório e códigos utilizados. Então pode-se dizer que essas imagens permitem a vc, telespectador, um diálogo com seus valores, pois ao nos depararmos com uma mensagem a ser captada, nossos sentidos entram em ação buscando associações para o pleno entendimento. No caso da imagem, nossos olhos são instrumentos magníficos para darmos início a uma leitura baseada em nossa intuição e sensibilidade com subseqüente emissão de julgamento de valor, embora não nos demos conta do caminho percorrido nesse processo na maioria das vezes.

Então, podemos dizer que a TV pode participar da nossa socialização?

Desde que nossos pais começam a se comunicar conosco, segundo algumas pesquisas nosso repertório comunicativo está em formação. Ao entrarmos no mundo, começamos a ter contato com representações simbólicas que nos ajudarão a ver, ler e entender o mundo que nos cerca a comunidade em que viveremos. Começamos a comunicar e com o passar do tempo, nossos valores simbólicos se alicerçam e, por conseguinte, nossas crenças afloram de acordo com a ideologia na qual estamos inseridos e aprendemos a ler o mundo que nos envolve, o que chamamos de socialização primária.

Pode-se considerar que a leitura desse mundo ao nosso redor começa pela percepção da imagem, seja ela concreta ou abstrata. Logo uma criança que constantemente fica a frente da TV, esta aprenderá a se socializar no mundo exterior através do registro da visão de mundo que ela assiste através da comunicação de mensagens, mais ainda, a televisão aciona diretamente mecanismos de projeção e identificação, fascinando e seduzindo a criança, principalmente quando se percebe a televisão como o livro do analfabeto e do semi-analfabeto, condições estas em que se encontra grande parte das crianças não apenas pela idade como, principalmente, pela falta de oportunidade. A criança, por sua vez, está plenamente consciente da necessidade deste veículo não apenas como diversão, mas como encaminhador da vida.

A partir daí, como a criança pensa e sente por imagens, principalmente, o seu mundo é a televisão, o cinema e os quadrinhos lhe oferecem este mundo concretizado, o que explica seu encanto e sua identificação para com os mesmos.

Segundo um filósofo educador canadense McLuhan, afirma que a própria forma do meio de comunicação pode influenciar a natureza da organização social e da sensibilidade humana e que, portanto, as novas tecnologias de comunicação tiveram um impacto fundamental sobre os sentidos e as faculdades cognitivas dos seres humanos.

Contrariamente ao ocorrente nas sociedades orais tradicionais, a escrita e a impressão criaram uma cultura dominada pelo sentido da visão especializando e racionalizando os indivíduos e formando uma “aldeia global” onde, graças à midia eletrônica, os indivíduos se unem em redes globais de comunicação instantânea. Esta recepção instantânea de imagens e vozes seria a responsável pela alteração no conteúdo da cultura.

*Texto baseado nos seguintes artigos:

http://www.faac.unesp.br/publicacoes/anais-comunicacao/textos/10.pdf

Artigo da UNESP

http://www.bdae.org.br/dspace/bitstream/123456789/2229/1/tese.pdf

Artigo da UnB

Estudo adverte: TV faz mal a relacionamentos

De acordo com um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, mostou que o tempo excessivo em frente à tela de TV prejudica o relacionamento interpessoal.

Esta pesquisa toma como base uma já realizada na década de 1980 e em 2004.Na época não existiam muitas alternativas de lazer, então as pessoas iam assistir TV, mas como hoje há muitas opções de entretenimento, é necessário tomar um certo cuidado para manter um forte relacionamento com pais e amigos que é importante para o desenvolvimento saudável de adolescentes até a idade adulta.

A limitação de horas a frente de uma TV pode pode até resultar em relacionamentos mais fortes entre os jovens, seus amigos e pais.Além do que passar muito tempo em frente a uma tela de TV pode ser prejudicial a saúde.

Fonte: http://www.diariosp.com.br/Noticias/DiaaDia/1570/Estudo+adverte:+TV+faz+mal+a+relacionamentos

TV e computador pioram relacionamento adolescente

De acordo com um estudo publicado no periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, os adolecentes que passam muito tempo assistindo à TV ou usando computadores parecem ter relacionamentos mais distantes com seus pais e colegas.

Rosalina Richards, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, e seus colaboradores, observaram adolescentes com idade entre 14 e 15 anos. Em média, os adolescentes tinham uma piora de 4% a 5% nos níveis de relacionamento observados para cada hora na frente da televisão ou do computador

Os adolescentes com televisão ou computador no quarto podem, por exemplo, ter menos contato com a família e menos amizades diretas, logo um maior investimento em amizades virtuais. Porém os laços emocionais entre pais e amigos são importantes para o desenvolvimento saudável dos adolescentes

“Com o rápido avanço das tecnologias é importante monitorar os efeitos – negativos ou positivos – desses aparatos no desenvolvimento do bem-estar psicológico, social e físico desses adolescentes”, enfatizam os autores.

Para saber mais do impacto de computadores e/ou vídeo games nas relações, visitem o blog: http://tecnologia-sociedade.blogspot.com/2010_04_01_archive.html

A influência da televisão

A Televisão é o veículo de comunicação social mais acessível, mais presente nos dias de hoje, assumindo um importante papel na vida cotidiana. A televisão tem conquistado grande influência sendo evidente que, em quase todas as partes do mundo, a televisão se tornou parte integrante da vida cotidiana de todos, coisa que nenhuma outra instituição cultural foi capaz, atuar dentro da família, durante muitas horas por todos os dias, logo a televisão tornou-se um membro permanente na vida familiar.

Com a pesquisa realizada chegou-se que 66,7% das pessoas entrevistadas assistem mais do que 1 hora de televisão por dia, isto representa um excesso da presença da televisão na vida das pessoas, que acaba por prejudica o relacionamento entre as famílias, pois ao invés de passarem o tempo conversando, eles passam assistindo televisão. De acordo com a pesquisa realizada 48,5% das pessoas entrevistadas fazem suas refeições em frente a televisão,isto mostra que um momento que antes era considerado “sagrado” para a reunião da família passa a ser afetado. De acordo com a pesquisa 85,3% das pessoas entrevistadas possui no mínimo 2 televisões, isto também prejudica o relacionamento familiar, pois com mais de uma televisão, ocorre uma separação, membros de uma mesma família assistem o programa de sua preferência em ambientes diferentes. Além disso, as relações sociais também são afetadas, atualmente as pessoas utilizam os meios de comunicação como meio de companhia na sociedade individualista em que vivem. A televisão preenche o vazio social e é utilizada pela maioria das pessoas como uma fuga para as dificuldades do cotidiano. Os problemas do dia-a-dia são maquiados pela diversão televisiva.

A televisão exerce um papel determinante na formação e nas atitudes de toda a sociedade, pois aquilo que é apresentado torna-se verdade absoluta para aqueles que não possuem outros referenciais informativos ou conhecimentos que permitam fazer uma análise crítica do apresentado. Neste caso, portanto, a televisão pode ser considerada um meio de comunicação ditador de regras, modas e estilos. Seguindo essa linha de pensamento, para muitos, a televisão introduz novas idéias e apresenta oportunidades para desvendar fatos que seriam desconhecidos, caso não fossem transmitidos pela televisão. Isto pode ser visualizado através da pesquisa que mostrou que 82,4% dos entrevistados consideram a televisão como boa fonte de informação.

Através da pesquisa foi possível verificar que 79,4% das pessoas entrevistadas consideram que a televisão influencia no comportamento, desde o uso de uma simples roupa até uma mudança na escolha política, a televisão é apontada por muitas pessoas como o indicador dos caminhos a serem seguidos.

Através da pesquisa é possível dizer que a televisão serve para entreter, para (des) informar e (des) educar.

Observação: Dados utilizados no texto foram retirados da pesquisa realizada através do questionário.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pesquisa de Campo

Para analisar o impacto da televisão, foi realizada uma pesquisa onde foram entrevistadas pessoas da classe média, com idade entre 19 e 80 anos, na região de Socorro - São Paulo.

Para isso, foi perguntado o número de televisores, o número aproximado de horas que as pessoas assistiam por dia, se elas assistiam televisão durante as refeições, tipo de programação; Perguntou-se, também, a opinião das pessoas sobre censura e se a televisão é uma boa fonte de informação. A partir dos dados coletados, podem-se observar fatos interessantes. De todos os entrevistados 48,5% assistem televisão durante as refeições. 85,3% têm no mínimo duas televisões sendo que 50% tem três ou mais televisões. Das horas assistidas por dia, 66,2% das pessoas assistem mais do que uma hora de televisão por dia, mas apenas 25% assistem por três ou mais horas. As perguntas sobre opiniões constroem gráficos igualmente interessantes:

Como se observa do gráfico acima, grande parte dos entrevistados acham que a televisão é uma fonte confiável de informação, apesar de muitos dos entrevistados citarem que grande parte da informação fornecida pelos telejornais é manipulada de alguma forma. 38% das pessoas acham que, dependendo do canal ou do programa, é possível obter boa informação. Esses mesmo 38% citaram, em algum momento da entrevista, que se obtém essa qualidade da informação através de canais de TV paga. Boa parte dos 18% que consideram que a televisão não fornece informação com qualidade assiste televisão e, quando questionados, afirmaram assistir por diversão. Muitos citam também que nas redes de televisão (principalmente da TV aberta), a maioria dos programas possui baixo nível de informação por buscarem a audiência, o que prejudica seu conteúdo.

Das pessoas entrevistadas, apenas 21% acreditam que a televisão não influencia no comportamento e, como era de se esperar, 79% das pessoas acredita que a televisão influencia de alguma forma. A maioria dos entrevistados cita os jovens como alvos da propaganda e o alto grau de consumismo entre eles. 38% dos entrevistados afirmam haver algum modo de identificação das pessoas pelos personagens criados pelos programas de TV. Relacionando com o que foi dito anteriormente sobre a propaganda e consumismo, 16% das pessoas entrevistadas acham que propagandas e programas de televisão determinam como devemos nos alimentar, vestir, agir, etc. 25% afirmam que compramos uma imagem a partir do que assistimos.

Podemos relacionar os dados coletados com como os televisores influenciam no comportamento das pessoas seguindo o seguinte raciocínio: Quanto mais horas as pessoas assistem por dia de televisão, menos horas possuem para trocar informações entre si, diminuindo o relacionamento. Quanto maior o número de televisões, considerando que cada indivíduo de uma mesma residência se interessa por programações diferentes, mais eles se distanciam, pois cada indivíduo assiste a programação de interesse individualmente. De modo análogo podemos analisar o fato de que familiares se alimentam em frente à televisão. Juntando essas hipóteses, mais fica claro como os televisores podem influenciar nas relações familiares. Os outros dados pesquisados, como opiniões de censura e sobre a televisão como fonte de informação, não se relacionam diretamente com o foco da pesquisa, mas nos indica dados interessantes sobre como as pessoas avaliam a televisão. Esses dados podem nos fornecer, também, análises de por que as pessoas assistem mais ou menos televisão e, se assistem, por que o fazem.

Olá , bom dia, boa tarde ou boa noite, você já ligou sua TV hoje?

Acreditamos que boa parte das respostas seja sim, afinal as estatísticas mostram e acredito que o que observamos diariamente também nos faz chegar a conclusão sobre a grande quantidade de pessoas que possuem este aparelho em suas casas. Mas a questão é: como ele interfere nas relações familiares? Durante a confecção do trabalho foram colhidos depoimentos e dados com um questionário elaborado pelo grupo, esses materiais junto com estatísticas de órgãos importantes e de maior abrangência, permitiram-nos chegar a conclusões sobre este aparelho que está em grande parte das casas.

Televisão: ferramenta útil no processo de globalização

A globalização pode ser entendida como o processo de transformação social a qual possui vários meios de comunicação, a televisão é um dos principais instrumentos deste processo.

A televisão informa, diverte, mas também influencia muitas pessoas, principalmente com ideias que agradam o atual sistema capitalista que vivemos, afinal comerciais da Coca-Cola, McDonalds, etc, são muito comuns quando estamos na frente da “telinha”.

É evidente a influencia que a TV causa na sociedade, porém não é este o foco do trabalho que visa demonstrar como ela entra em nossas casas e muitas vezes substitui conversas a mesa, brincadeiras, enfim as relações entre as pessoas. Abaixo estão alguns dados:

“No Brasil temos a televisão como a principal fonte de informação da maioria da população. Cerca de 92,6% dos lares brasileiros têm aparelhos de TV. Nas classes A e B, 100% são em cores; na C, 98%; nas D e E, 81%. Nas classes A e B, 85% dos domicílios dispõem de dois ou mais televisores, contra 72% em 1994. E 88% dos televisores existentes estão equipados com controles remotos. E desde a implantação do Plano Real, em 1994, esse número tem crescido expressivamente, quando 75,7% dos domicílios tinham TV. Nos dois anos seguintes, os índices evoluíram para 81% e 84,3%. A venda de aparelhos em cores também se acelerou: de 4.984.800 unidades em 1994 para 7.835.900 em 1997. O dado significativo é que, como a totalidade das classes A e B já possuía televisão, o avanço se deu na base da pirâmide social, ou seja, nas classes C e D. (Moraes,1998).

A pesquisa realizada pelo IBGE sobre o Perfil dos Municípios Brasileiros, constata que 98,3% das cidades do país captam imagens de TV. Comparando com outros dados pertinentes à questão de informação e entretenimento, a mesma pesquisa mostra que os cinemas estão presentes em apenas 7% das cidades, os teatros em 14% e os museus em 16%. Esses dados demonstram que os brasileiros são aficionados por esse veículo, igualando-os ao telespectador de países desenvolvidos, como os Estados Unidos. Outro dado interessante é que cerca de 2 milhões de lares possuem o aparelho de TV, mas não têm geladeira. (Revista TUDO, 2002).

Com relação à audiência de TV, pesquisa realizada na década de 90, em São Paulo pelo Datafolha demonstrou, entre diversos aspectos,que a questão da idade se mostra bastante importante na questão de exposição à TV:quanto mais jovem o telespectador, mais exposto ele está à TV. As pessoas com idade entre 16 e 25 anos passam catorze minutos a mais por dia em frente à TV, e 25 minutos a mais que os mais idosos (com 41 anos ou mais). O maior diferencial ocorre aos sábados, quando os jovens ficam expostos 31 minutos a mais que os da faixa entre 26 e 40 anos, e 56 minutos a mais que os mais velhos.” Retirado de [COSTA, Alda Cristina Silva da; MENDES, Ana Maria Pires. Globalização e televisão: alterando as relações sociais; MOVENDO Ideias, vol.8, n. 14, p. 14: 23/novembro/2003]

Essas pesquisas demonstram como a televisão está presente nas casas brasileiras e que parece estar se tornando um objeto indispensável nos domicílios, e estão mais presentes que teatros, cinemas e museus em muitas cidades.

Depoimento

Além dos dados as observações do dia-a-dia e os depoimentos de pessoas que viveram com e sem televisão são importantes para a formação de uma opinião sobre o que este aparelho causa dentro de casa.

Nossa pesquisa foi realizada em uma determinada região de São Paulo para que pudéssemos chegar a conclusões, dentre as visitas feitas e das respostas obtidas no questionário, obtemos um depoimento de uma senhora de 65 anos a qual demonstrou sua posição com relação a este aparelho e sua aparição.

Maria, seu nome, lembrou que durante boa parte de sua vida não tiveram este aparelho, o qual era uma grande aquisição na época e só o tinham quem possuía um pouco mais de dinheiro para comprá-lo, seus filhos (quatro) viveram boa parte da infância sem ele. Ela fez uma comparação com seus netos que quando vão visitá-la sentam em frente à televisão e colocam em seus canais de desenhos, não há mais tantas brincadeiras como aquelas que eram feitas quando ela visitava a avó : “Era uma alegria só quando todo mundo se reunia, eu e meus primos brincava no quintal e meus pais, tios, conhecidos ficavam todos conversando a tarde toda, os vizinhos da vó iam jogar bingo e todos participavam; a hora do jantar estavam todos sentados, a gente comia, falava, conversava, hoje quando vou a casa da minha filha cada um come em um horário, em um local na frente da TV e nem sabem como foi o dia dos outros, às vezes fico triste de ver as famílias assim, distantes” Ela ainda acrescentou “Eu adoro uma novela, não posso mentir, mas também gosto de conversar, perguntar, mas hoje isso é muito mais difícil, eu também deixo de sair se for o último capítulo da novela”.

Este depoimento foi interessante para analisar as diferentes épocas e como esta senhora enxergou este processo de mudança, ela ainda comentou sobre a alegria quando alguém do bairro comprava o aparelho, todos os vizinhos se reuniam para assistir. Hoje em dia é comum um aparelho e geralmente as pessoas assistem sozinhas, cada uma em seu espaço.


Retirado de [ peixeboi.files.wordpress.com/2009/01/tv.jpg ]: acessado em 12/04/2010


Conclusão

Bom, com tudo que ouvimos, lemos e vivemos, pudemos perceber que há um uso desregrado da televisão, não podemos tirar a importância deste meio de comunicação, mas também não podemos esquecer sobre o impacto que esta tem sobre toda a sociedade. Os dados mostram uma quantidade significativa de pessoas que assistem em cômodos separados seus programas e que muitas vezes nem sabem o que aconteceu no dia de um outro familiar.

Esses dados são importantes para fazer uma análise sobre este assunto, porém se olharmos em nossas casas perceberemos isso, dentre as pessoas que conhecemos poucas ainda sentam a mesa e contam o seu dia, porém deve estar claro que não podemos atribuir os problemas familiares a este aparelho, ele interfere nas relações familiares, porém pode ser de um modo positivo ou não, pois um momento de distração onde todos assistem a um programa sentados no sofá é um modo de aproximar as pessoas, de conversar, enfim é um jeito agradável e saudável para uma família.

Durante o desenvolvimento deste projeto vimos que o uso da televisão tomou o caminho do excesso e que deve ser revertido para melhorar as relações dentro do núcleo familiar. O assunto televisão possui muito o que ser discutido, este blog trouxe apenas dados de uma minúscula parcela da sociedade sobre um dos muitos temas que podem ser abordados.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Excesso de TV pode prejudicar a saúde

Como já dizem as boas línguas, tudo em excesso prejudica a saúde e com a televisão o conceito não é diferente. Dados do Instituto Marplan Brasil do primeiro trimestre de 2004 mostram que 98% da população acima de 10 anos assiste à TV pelo menos uma vez por semana. Segundo projeção do Grupo de Mídia para 2004, mais 88% dos domicílios do Brasil, possuem um ou mais televisores.

De acordo com o IBGE [1] 40% da população brasileira passa mais de 3 horas do seu tempo de lazer na frente de um aparelho de TV e 98% da população acima de 10 anos já assiste à TV pelo menos uma vez por semana. Logo pode-se concluir que este hábito vem de berço, os filhos vão adquirindo com os pais e passando para seus adiante.

O preocupante é que muitas vezes o tempo que deveria ser dedicado a um exercício físico, normalmente é direcionado para um filme, novela e outros programas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE no Rio de Janeiro, apenas 21,9% das mulheres afirmam praticar atividade física, enquanto 35,1% dos homens disseram que se exercitam diariamente.

Esses resultados podem ser uma justificativa direta para o aumento do numero de pessoas depressivas e de doenças crônicas.

Como já citado acima, este hábito começa cedo e pode prejudicar o desenvolvimento de uma criança. Segundo uma pesquisa realizada na Escócia envolvendo 1.486 crianças com idades entre 4 e 12 anos, avaliou a presença do estresse psicológico através de um questionário específico, respondido com a ajuda dos pais. Globalmente, 4% das crianças foram classificadas como tendo níveis anormalmente elevados de estresse psicológico.

Após análise estatística, crianças que assistiam televisão por mais tempo, quando comparadas com aquelas que assistiam por pouco tempo (menos que 90 minutos por dia), apresentaram escores significativamente maiores de estresse psicológico. Da mesma forma, as crianças com um elevado nível de atividade física (mais de 10 sessões semanais com duração de pelo menos 15 minutos) quando comparadas com as crianças com um baixo nível (menos de 6 sessões semanais), tiveram escores significativamente menores de estresse psicológico.

Excesso de televisão e inatividade física aumentavam o risco relativo de angústia psicológica em crianças, na ordem de 45% e 64%, respectivamente. A análise demonstrou que estes dois hábitos inadequados de vida exerciam também efeitos aditivos.

Pode-se dizer que outro fator de mudança da sociedade por causa do excesso de TV é a mudança de hábitos alimentares. Como o aparelho de TV é um dos mais importantes veículos da globalização, as empresas alimentícias se aproveitam para fazer um determinado sanduíche ou bebida como um padrão uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) indicou que as propagandas de alimentos sugerem opções nocivas ao consumidor. Entre 2008 e 2007, o estudo acompanhou 20 horas diárias da programação de canais de TV abertos e fechados. Concluiu que 72% das campanhas publicitárias estavam relacionadas a opções com altos teores de gordura, açúcar e sal. Nos canais para o público infantil, a pesquisa ainda identificou que 50% das propagandas eram de alimentos – justamente o público mais susceptível aos anúncio apelativo por não ter capacidade para distinguir adequadamente entre o que é saudável e o que não é. E de acordo com a pesquisa realizada cerca de 48,5% da população possuem o hábito de realizar suas refeições assistindo TV. Isto pode prejudicar na digestão dos alimentos, dependendo do que esteja assistindo, a liberação de hormônios que prejudicam a digestão do alimento, e a pessoa não mastiga o necessário para as outras etapas da digestão.Juntando com horas a fio na frente da TV, o resultado é que 51% dos brasileiros têm sobrepeso, 14% são obesos e 3% são obesos mórbidos[2].

Logo pode-se concluir que o excesso de TV tem afetado diretamente hábitos alimentares e comportamentais da população, hoje existem pessoas com muito mais dificuldade em se comunicar, apresentar-se em público e se expressar por causa do desperdício de horas a frente de uma TV, pois o tempo que poderia estar se exercitando e também tendo contato com outras pessoas, é utilizado para assistir a um programa, sem falar das relações familiares que são enfraquecidas pela falta de diálogo, pois como já citado acima as pessoas utilizam 3 ou mais horas do seu tempo livre para assistir TV, ou seja, ao invés de conversar com seus filhos, suas esposas e seus maridos, esse tempo é dedicado a uma programação de TV.

Para uma vida saudável, como foi iniciado o texto, é necessário não haver excessos e organizar o tempo dedicado a programações de TV, observando principalmente as crianças que ao invés de herdar péssimos hábitos de desperdício de tempo na frente da TV, possam adquirir hábitos de se de cuidar de sua mente e suas saúde física, dedicando-se a um esporte, algo que ajude a desenvolver sua personalidade e também fisicamente.

Referencias:

[1]http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1580&id_pagina=1

[2]http://www.abeso.org.br/reportagens/pesquisa_pop_brasi_obesidade_morbida.htm

[Texto base]http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2833.shtml

http://portaldocoracao.uol.com.br/materias.php?c=saude-mental&e=3118

Estamos assistindo muita televisão?

Estrutura e Dinâmica Social

Bem vindos! Este é o blog dos alunos:

Camila Pamela Tavares da Silva
Daniel Monteiro Cunha
Fernando Salles Souza Duarte
Nayane de Souza
Raquel Gentil Batista

neste blog trataremos do impacto que a televisão causa na sociedade!